Muito se fala sobre os perigos do sedentarismo na saúde de uma pessoa, mas seu impacto vai muito além disso. O sedentarismo é um problema de saúde pública e um desafio que precisa ser superado, e as empresas e instituições de saúde desempenham um papel muito importante nessa missão.

Segundo a OMS, o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial. Esse é um dado alarmante que mostra a grande necessidade de encontrarmos uma solução para diminuir os índices dessa condição.

Mas antes disso, precisamos falar sobre as implicações do sedentarismo para que possamos entender como combatê-lo.

As principais doenças associadas ao sedentarismo

O sedentarismo é caracterizado pela falta de atividades físicas regulares, o que causa um gasto calórico reduzido. Esse pouco gasto calórico, por sua vez, causa fadiga e falta de disposição para realizar tarefas simples do dia a dia, diminuindo a atividade cardiovascular e deixando o corpo mais propenso a doenças como:

Diabetes tipo 2: Evite o Sedentarismo

Enfermidade crônica decorrente da falta ou incapacidade de produzir insulina, hormônio responsável pela manutenção do metabolismo da glicose.

Uma pessoa diabética possui altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) devido à dificuldade de produzir ou absorver insulina. O tipo 2, causado principalmente pelo sedentarismo e alimentação desequilibrada, representa 90% dos casos de diabetes.

Hipertensão: Evite o Sedentarismo

A hipertensão arterial é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode também afetar os rins. Ocorre quando a pressão arterial se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg.

Seus sintomas só aparecem quando a pressão está muito alta, sendo elas: dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Outras doenças associadas ao sedentarismo são:

• Artroses;
• Obesidade;
• Distúrbios de sono;
• Doenças respiratórias.

Qual é o impacto nos planos de saúde?

Embora o senso comum seja de que o plano de saúde só deva ser usado quando o beneficiário está doente, a verdade é que seu uso preventivo é a melhor escolha, tanto para o usuário, quanto para a operadora.

O sedentarismo precisa ser combatido enquanto há tempo, antes do surgimento de doenças crônicas ou doenças graves. Tanto as DCNTs quanto as graves podem sobrecarregar o sistema de saúde, seja ele público ou privado, pois seus tratamentos são, em sua maioria, de alto custo.

Dados do Fórum Econômico Mundial expuseram que as perdas globais relacionadas às doenças crônicas podem chegar a U$ 47 trilhões no período entre 2011 e 2030.

Por isso é tão importante que as instituições de saúde suplementar e as empresas em geral batam tanto na tecla da prevenção. Para que o sistema sobreviva a longo prazo com sustentabilidade financeira, a prevenção precisa se tornar o foco para não apenas tratar o sedentarismo, como diversas outras condições e doenças que possam figurar como alerta para a saúde brasileira.

Fonte: Wellbe